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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Como é que é, governador?

Por Robson Pires, em

Na coletiva à imprensa ontem terça-feira (07) a secretária de segurança Pública Sheila Freitas disse que o movimento grevista dos agentes de segurança tem cunho político e apontou como líder o Coronel André Azevedo, ex-comandante da Polícia Militar.
“Ele tem ‘intenções políticas’ e ‘desavenças’ com o governador Robinson Faria por ter sido exonerado”, acusou Sheila.
Em resposta à declaração da Secretária, a Associação dos Oficiais Militares Estaduais (ASSOFME) rebateu com a nota abaixo:
É com perplexidade e repulsa que a Associação dos Oficiais Militares Estaduais (ASSOFME) recebe as agressivas acusações da Senhora Secretária da Segurança Pública e Defesa Social, delegada de Polícia Civil, Sheyla Freitas, contra o Coronel André Azevedo, ex-comandante da Polícia Militar e dos mais brilhantes oficiais da instituição.
Atribuir ao Coronel Azevedo qualquer trama para gerar crise na Polícia Militar é demonstrar despreparo e desprezo ao estado de penúria por que passam os militares estaduais, oficiais e praças, aposentados e da ativa, bem como as pensionistas de nossa classe.
A nosso sentir, a Secretária ultrapassou os limites da inconsequência, afrontando um policial que orgulha e defende seus companheiros de farda, que, na ocasião, nada mais desejam do que receber os seus salários; e mais ainda, deixando para Deus sabe quando, o pagamento dos nossos aposentados e pensionistas.
Manifestamos nossa irrestrita solidariedade ao Coronel Azevedo. Assim deve proceder um líder de verdade, defendendo os seus, jamais escondendo-se atrás de funções transitórias para esquivar-se ou terceirizar responsabilidades, prática que, aliás, já é usual no atual Governo.

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