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quinta-feira, 9 de junho de 2016

MILITARES LOTAM ASSEMBLEIA EM MOSSORÓ, PROMOVEM ATO PÚBLICO E COBRAM APOIO DA CLASSE POLÍTICA PARA DEMANDAS DA CATEGORIA



Na manhã desta quarta (08) centenas de praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte atenderam a convocação das entidades representativas e lotaram o auditório do hotel Villa Oeste em Mossoró, aonde transcorreu assembleia geral unificada. Na pauta da categoria estavam velhas demandas como maior transparência nas diárias e fim das escalas extras compulsórias registradas a cada grande evento, sobretudo na região oeste do estado. Também foi discutido o tratamento dispensado às praças no 12ºBPM e a denúncia encaminhada ao MP acerca de supostas irregularidades no projeto Base Integrada Cidadã naquela unidade.

 Durante a assembleia ficou deliberada a realização de ato público na Câmara Municipal de Mossoró reivindicando o apoio político dos vereadores, o que ocorreu.
  A casa legislativa recepcionou a categoria e uma comissão de militares participou de reunião na sala da presidência. Na ocasião ficou definida a elaboração de um documento contendo as reivindicações a serem apresentadas ainda esta semana na assembleia legislativa e ao executivo estadual dos quais se esperam ações que resolvam tão grave problema. O Soldado Moésio (ABM) aproveitou a ocasião para ressaltar a falta de estrutura no Corpo de Bombeiros aonde faltam equipamentos básicos para trabalharem. Quem também participou da mobilização foi um grupo de ex-PMs que lutam por anistia após serem injustamente excluídos nas décadas de 80 e 90, os quais também buscam apoio dos deputados.

  Representando a Associação dos Policiais e Bombeiros Militares do Alto Oeste, o Sargento Monteiro lembrou a população de Mossoró que os agentes de segurança, no caso PMs trabalham para que a sociedade tenham uma segurança de qualidade, e para que isso continuem acontecendo os Policias não podem ser sacrificados em sua folga.

Para o Sargento Queiroz (ACS) a desmotivação dos PMs ocorre em razão do valor insignificante da diária e a incerteza do recebimento. O Soldado Tony, presidente da APRAM, diz que a volta das escalas compulsórias representa um retrocesso que deixaram os militares totalmente desmotivados. “Os direitos dos policiais estão sendo tolhidos e a sociedade precisa estar do nosso lado pois ela não merece ser atendida por profissionais sobrecarregados”, afirmou o dirigente. Já o Subtenente Eliabe Marques, presidente da ASSPMBM/RN e Vice Presidente da ANASPRA, revela que o cenário nos remete aos tempos de escravidão. “Defendemos mais humanização nos quartéis e aguardamos respostas na investigação relacionada às graves denúncias envolvendo recursos públicos no 12ºBPM”, declarou.



Parte do texto Apram / APRORN INSTITUCIONAL

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