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domingo, 9 de janeiro de 2011

ASSOCIAÇÃO VISITA CENTRO CLÍNICO PARA FISCALIZAR IRREGULARIDADES


A Associação dos Cabos e Soldados (ACS/PMRN) visitou, na manhã da última terça-feira, o Centro Clínico da Polícia Militar para verificar as denúncias de irregularidades como os desvios na distribuição das fichas e a reservas de fichas para oficias.

De acordo com o Sargento Monte, responsável pelo setor de distribuição das fichas do Centro Clínico, para cada médico são destinados 16 atendimentos diários, sendo que oito atendimentos são para o SUS e o restante para os policiais.

"Essas marcações são feitas no Sistema Eletrônico do SUS e por profissionais habilitados pelas Secretarias Municipais de Saúde de todo o RN, sendo enviado ao Centro Clínico apenas a relação para o atendimento. Para os policias militares e seus dependentes são destinados apenas oito atendimentos de cada especialidade. As fichas são distribuídas das 6h às 10h, por ordem de chegada, para atendimento no mesmo dia", afirma o sargento.

O Centro Clínico é totalmente mantido com verbas do SUS e a Polícia Militar apenas administra seu funcionamento. Setenta porcento dos médicos que trabalham no Centro Clínico são militares. “Eu faço de tudo aqui para ajudar os companheiros. As prioridades são para os companheiros do interior, idosos e gestantes”, declarou o Sgt. Monte.

Em relação às humilhações na espera pela abertura dos portões do Centro Clínico, quando os policias e seus dependentes ficam na rua sob sereno e chuva, o sargento informou que a determinação é que os portões sejam abertos apenas às 6h.

"Ficamos lá fora desde as 3h, 2h da manhã e só entramos às 6h quando começa a distribuição das fichas, faça sol ou chuva", desabafa um policial que não quis se identificar.

A associação encaminhará as constatações ao Comando da PM para as devidas providências e reivindicará o cumprimento do compromisso assumido pelo Comando da PM, desde 2008, quando na ocasião se comprometeu em criar a Central de Marcação de Consultas por Telefone, evitando assim essas humilhações e o desgaste dos companheiros da capital que enfrentam longas filas, assim como, os companheiros do interior que muitas vezes se deslocam a fim de serem atendidos por uma especialidade e voltam para sua cidade sem o devido atendimento.

Matéria enviada pela ACS/PMRN

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