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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Bandidos atacam casa do comandante e quartel da Rota em São Paulo


Bandidos atacam casa do comandante e quartel da Rota em São Paulo
Rio de Janeiro, 1 ago (EFE).- O principal quartel das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), tropas especiais da Polícia Militar (PM) de São Paulo foi atacado a tiros na madrugada deste domingo, algumas horas depois que a casa de seu comandante, o tenente-coronel Paulo Telhada, também foi alvo de disparos, informaram fontes oficiais.

O quartel da Rota foi alvo de um ataque realizado por dois homens em um carro. Um deles morreu no tiroteio, mas o outro conseguiu fugir.

A dupla conseguiu realizar cerca de dez disparos contra uma das paredes laterais do prédio, no centro da capital paulista, e um deles chegou a descer do veículo para arremessar um coquetel molotov.

Em rápida reação, os policiais que vigiavam o quartel reagiram e conseguiram matar o bandido que tinha saído do carro, mas o outro conseguiu fugir.

O ataque aconteceu menos de 24 horas depois que a casa do tenente-coronel Paulo Telhada, comandante da Rota, foi atacada a tiros quando saía de carro na zona norte de São Paulo.

Dois homens em um veículo realizaram pelo menos dez disparos contra a residência do policial, que saiu ileso.

Em comunicado divulgado neste domingo, o comando da PM de São Paulo disse que investiga os dois incidentes "sem vítimas", mas não afirma que estão vinculados.

"As investigações a respeito dos crimes ocorridos neste final de semana estão em andamento para a prisão dos responsáveis e todos os esforços estão direcionados para que sejam localizados e punidos com rigor na forma da lei", segundo a nota.

Por sua parte, o governador do estado, Alberto Goldman, descartou a possibilidade de os atentados fazerem parte de uma nova ofensiva do crime organizado contra as forças de segurança, se lembrando de episódios de 2006, quando, por medo de ataques, a população da cidade chegou a ficar em casa durante um dia.

Na ocasião, um grupo atacou veículos e prédios de Polícia, assim como prédios públicos, bancos e ônibus, utilizando armas de fogo e bombas.

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